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Três detenções 10 anos depois dos atentados de Paris
Quase 10 anos depois dos atentados do 13 de novembro em Paris, foram detidas 3 pessoas por conspiração terrorista para cometer um crime contra pessoas.
Uma década após os atentados de Paris foram detidas três pessoas por conspiração terrorista para cometer um crime contra pessoas. Os detidos têm ligações a Salah Abdeslam, o terrorista francês tido como um dos responsáveis pelos ataques que provocaram 130 mortos e centenas de feridos.
Estas novas detenções ocorrem após ter sido encontrada uma pen USB na posse de Abdeslam com cânticos dos radicais islamicos.
O terrorista nascido na Bélgica foi condenado a prisão perpétua e não pode usar computador com ligação à internet ou com entradas USB. Numa rusga surpresa às celas foi detectada esta violação às medidas de prisão.
A primeira nova detenção ocorreu na terça-feira, de acordo com um comunicado da Procuradoria Antiterrorismo. Trata-se de uma mulher francesa convertida ao islão radical e que será a atual companheira de Abdeslam. As outras duas detenções ocorreram esta sexta-feira.
A primeira nova detenção ocorreu na terça-feira, de acordo com um comunicado da Procuradoria Antiterrorismo. Trata-se de uma mulher francesa convertida ao islão radical e que será a atual companheira de Abdeslam. As outras duas detenções ocorreram esta sexta-feira.
Segundo o Ministério Público, a investigação foi hoje alargada para incluir o crime de conspiração terrorista para cometer um crime contra pessoas, para além da recetação de contrabando pertencente a recluso de que está também acusada a mulher.
Os investigadores, por agora, não esclarecem se este alargamento das suspeitas implica uma preparação de atentado de forma imediata e de que escala.
Os investigadores, por agora, não esclarecem se este alargamento das suspeitas implica uma preparação de atentado de forma imediata e de que escala.
A mulher estava detida há 96 horas para interrogatório e, numa medida excecional, os procuradores acabam de prolongar a detenção por mais 24 horas.
Um advogado consultado pela RTP diz que a Procuradoria, com a autorização de um juiz, utilizou um artigo do Código de Processo Penal que prevê uma prorrogação excecional da prisão preventiva para além das 96 horas, o que acontece em casos de risco grave de um ataque terrorista iminente em França ou no estrangeiro ou quando há a necessidades da cooperação internacional imperativa e urgente.